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Opening
Opening
Fui ao espectáculo. Tinha passarinhos.
Duarte Oliveira, 3 anos, após ter assistido à apresentação de PaPI-Opus 8 no jardim de infância da Associação Gerações, V.N.Famalicão
I went to the show. There were birds
Duarte Oliveira, 3 years old, after attending to PaPI-Opus 8 in Associação Gerações’s nurserie, V. N. Famalicão.
Happening
Happening
Em Março a Primavera seguir-nos-á até Loulé. Apresentaremos a conferência "Florir a Sul", dando sequência ao trabalho de fundo que iniciámos em Fevereiro e que continuaremos a fazer ao longo deste ano. Estaremos nos Açores para apresentar a conferência "Sobre pássaros que nascem na ponta dos dedos" e a Formação "Manual para fazer nascer um bando de pássaros”. Opus 8 voará até Paredes de Coura e os pássaros de Orizuro chegarão à Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e com eles, umas semanas depois, a instalação “Inúmera Mão”. 
In March Spring will follow us to Loulé. We will present the conference "Florir a Sul", following the work that we started in February and that we will continue throughout this year. We will be in the Azores to present the conference "Sobre pássaros que nascem na ponta dos dedos" and the training session "Manual para  fazer nascer um bando de pássaros”. Opus 8 will fly to Paredes de Coura and the birds of Orizuro will arrive at Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão and with them, a few weeks later, the installation “Inúmera Mão”.
Echoes
Echoes
Em Fevereiro a Constelação Orizuro brilhou em Vila Nova de Famalicão: PaPI-Opus 8 encontrou outros pássaros em várias creches e jardins escola do concelho. Fizémos florir os jardins sonoros de Opus 7 na Diese em Lisboa e plantámos algumas ideias em Loulé através das Formações Transitivas de GermInArte. Na PechaKucha Night de Aveiro apresentámos “Um Rinoceronte em Tuttinópolis: notas autobiográficas sobre a arte de urdir tecidos humanos e paisagens de ouvir". Estivemos em Oslo, na Noruega. Partilhámos PaPI-Opus 8 e a nossa experiência no domínio da educação e da arte para a infância com estudantes da Olso Metropolitan University, com educadores e crianças. De Oslo a Loulé voámos em bando!
In February, the Orizuro Constellation shone in Vila Nova de Famalicão: PaPI-Opus 8 met other birds in various nurseries and school gardens in the country. We bloomed the sonorous gardens of Opus 7 at Diese in Lisbon and planted some ideas in Loulé through GermInArte training actions. At PechaKucha Night in Aveiro we presented "A Rhinocerous in Tuttinopolis: autobiographical notes on the art of weaving human woofs and landscapes of listening”. We went to Oslo, Norway, to share PaPI-Opus 8 and our experience in education and art for children with students from Olso Metropolitan University, with educators and children. From Oslo to Loulé we flew in flocks!
Radar
Radar
Sempre me fascinou a interação musical espontânea das crianças pequenas. Ensina-nos algumas das lições mais básicas sobre significado, poder e comunicação na vida humana. Na infância - muito antes de se estabelecerem as concepções limitativas das categorias musicais, estilos e géneros- as crianças fazem uso de vocabulários musicais lúdicos, sons e movimentos corporais como uma tecnologia do eu, como uma maneira de comunicar com os outros e simplesmente como uma parte necessária de ser humano no mundo.

Jan Sverre Knudsen. Professor de Música do Departamento de Educação Infantil. Oslo Metropolitan University, Noruega

I have always been fascinated by the spontaneous musical interaction of young children. It teaches us some of the most basic lessons about meaning, power and communication in human life. In infancy – long before the limiting conceptions of musical categories, styles and genres are established, children make use of playful musical vocabularies, sounds and body movements as a technology of the self, as a way of communicating with others and quite simply as a necessary part of being a human in the world.
Jan Sverre Knudsen. Professor of Music, Department of Early Childhood Education. Oslo Metropolitan University, Norway
Highlight
Highlight
Ao contrário de outras cidades invisíveis, Tuttinópolis existe mesmo. Frágil, efémera, imprevisível, bela e esquiva, tem sido construída em vários sítios, ao longo dos últimos anos. Não tem ruas nem casas, é feita de fios que se tecem pacientemente com sons, por vezes estranhos, a que alguns persistem em chamar Música. Em Tuttinópolis coabitam pessoas, pássaros e flores, porcelanas, cristais, pianos, computadores, caixas de música e outros instrumentos super-sónicos. Em Tuttinópolis não há muros, as pedras são usadas para fazer jardins interiores ou então para dançar. As pessoas são muito diferentes umas das outras mas têm a particularidade de se conseguirem entender entre si porque se cria um “babelim” feito de sons, movimento e imagens de cada vez que os corpos e as vozes se cruzam. Os pássaros de Tuttinópolis têm as cores que as crianças lhes dão e cantam porque sim.
In: Um Rinoceronte em Tuttinópolis: notas sobre a arte de urdir tecidos humanos e paisagens de ouvir.
Unlike other invisible cities, Tutinopolis really exists. Fragile, ephemeral, unpredictable, beautiful and elusive, it has been built on several sites over the last few years. It has neither streets nor houses, it is made of threads patiently weaved with sounds, that some persist in designating as Music. In Tuttinópolis people, birds and flowers, porcelains, crystals, pianos, computers, music boxes and other super-sonic instruments cohabit. In Tuttinópolis there are no walls, the stones are used to make inner gardens or to dance. People are very different from each other but they have the peculiarity of being able to understand each other because a "babelim" made of sounds, movement and images is created each time the bodies and voices intersect. The birds of Tuttinópolis have the colors that the children give them and they sing because they do.
In: A Rhinocerous in Tuttinópolis: notes on the art of weaving human woofs and landscapes of listening.
 
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