Gostamos de partilhar as nossas ideias. De dar voz às estrelas e aos mais novos. |
We enjoy sharing our ideas. Giving a voice to the stars and the younger ones. |
Em
Dezembro, NOAH fará chegar à Casa da Música, no Porto, a voz das
crianças, adolescentes e jovens da CMT-Kids. O “dilúvio” deixou de ser
uma “história” e passou a ser um “assunto”, NOAH é uma obra artística
mas também um apelo à consciência coletiva. Continuamos a trabalhar
para que a Música nos ajude a construir um mundo melhor. Ainda em
Dezembro os jardins sonoros de Opus 7 florirão em Oeiras. E
acabaremos o mês, e o ano de 2019, com uma surpresa… Esteja atento à
What´s UP?#12. |
In
December, NOAH will make the voices of children, adolescents and youth
of CMT-Kids heard at Casa da Música, Porto. The “flood” has recently
changed from being a “story” to becoming a “subject”. NOAH is an
artistic creation but also an appeal to collective consciousness. We
keep working towards a better world. Still in December, the sound
gardens of Opus7 will bloom at Oeiras. And we will finish the month,
and the year 2019, with a surprise…. Be aware of What´s UP?#12. |
Em Novembro iniciámos em Viseu um projeto em colaboração com o Teatro Viriato e o Estabelecimento Prisional do Campo: Primeiro Encontro foi o início dum processo criativo que aproximará reclusos, Artistas Associados do Teatro Viriato e a CMT durante o primeiro trimestre de 2020. Apresentámos PaPI-Opus 8 em Vila Nova de Famalicão, a instalação Inúmera Mão esteve no Teatro Alba em Albergaria-a-Velha e os objectos cénicos-sonoros da exposição Inventário dos Frutos #2 puderam ser vistos e ouvidos na Galeria Nova Ogiva em Óbidos. Em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian decorreu o IX Encontro Internacional Arte para a Infância e Desenvolvimento Social e Huamno. Ouvimos falar de trabalhos inspiradores pela voz de Joanne Rutkowski, Ana Isabel Pereira, Wendy Valerio, Maya Gratier, Pedro Sena Nunes e Ana RIta Barata, falámos sobre o nosso próprio trabalho (Constelação Mil Pássaros) e estreámos a performance “Étude #2 (peer reviewed)” e o “poema audiovisual” “Gliding over Porcelain, Crystal and Birds”. |
In
November we started a project in Viseu in collaboration with the Teatro
Viriato and the Campo Prison: Primeiro Encontro was the beginning of a
creative process that will bring together inmates, Teatro Viriato´s
Associated Artists and CMT during the first quarter of 2020. We
presented PaPI- Opus 8 in Vila Nova de Famalicão. The installation
Inúmera Mão was at Teatro Alba in Albergaria-a-Velha and the
sound-scenic objects of the Inventário dos Frutos # 2 exhibition could
be seen and heard at Galeria Nova Ogiva in Óbidos. In Lisbon, the
Calouste Gulbenkian Foundation holded the IXth International Colloquium
Arts for Childhood and Social and Human Development. We heard about inspiring work work by Joanne Rutkowski, Ana Isabel Pereira, Wendy Valerio, Maya Gratier, Pedro Sena Nunes and Ana RIta Barata, we also talked about our own work (Constellation Mil Pássaros) and we premiered the performance "Étude # 2 (peer reviewed)" and the “audiovisual poem" "Gliding over Porcelain, Crystal and Birds". |
Estou
convencida de que os bebés conseguem sentir o humor e os sentimentos de
outras pessoas e as atmosferas que geram entre si e ao seu redor. A
partir desse tipo de perceção, que está enraizada numa sensorialidade
viva, eles gradualmente começam a fazer sentido do mundo com a ajuda de
outras pessoas que estão dispostas a entrar nos seus processos de
criação de sentido. E de criadores de sentido social, eles passam a
utilizadores da linguagem e, nessa altura, sua capacidade de sentir o
humor e os sentimentos dos outros torna-se condicionada pelas
categorias e conceitos que a linguagem descreve e cria. Maya Gratier, Professora, Investigadora, Laboratoire Ethologie, Cognition, Développement, Université Paris Nanterre
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I
am convinced that babies can sense the moods and feelings of other
people and the atmospheres they generate between and around them. From
this kind of sensing, which is rooted in an alive sensoriality, they
gradually begin to make sense with the help of other people who are
willing to enter into their sense-making processes. And from
social sense-makers, they become language users and at that point their
capacity to sense the moods and feelings of others becomes conditioned
by the categories and concepts that language describes and creates.I am
convinced that babies can sense the moods and feelings of other people
and the atmospheres they generate between and around them. From this
kind of sensing, which is rooted in an alive sensoriality, they
gradually begin to make sense with the help of other people who are
willing to enter into their sense-making processes. And from
social sense-makers, they become language users and at that point their
capacity to sense the moods and feelings of others becomes conditioned
by the categories and concepts that language describes and creates. Maya Gratier, Professor, Researcher, Laboratoire Ethologie, Cognition, Développement, Université Paris Nanterre
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O
ponto de partida de NOAH é a história que a nossa cultura nos contou, a
mesma da Arca de Noé: um mundo em desmoronamento devido à ação do
Homem. As palavras de NOAH são fortes, poéticas, às vezes humoradas e
filosóficas mas soam sempre a música. NOAH é uma espécie de
“opera-rap”, uma peça de música, teatro, dança e arte digital.
Baseia-se no trabalho criativo da CMT-Kids, espelhando a “voz” de cada
uma das crianças/adolescentes envolvidas no projeto. NOAH é um
espetáculo em que a música, o teatro, a dança e a imagem contribuem
para o desenrolar duma narrativa que nos chama a atenção para a
fragilidade do mundo em que vivemos. Revela-nos a origem da Música como
uma invenção, para que os dias longos de convivência forçada entre
seres que não tinham uma língua comum se tornassem numa viagem de
descoberta do outro. NOAH tem um final feliz; continua a haver, como em
“An die Musik”, a esperança de que a Música nos aponte um mundo melhor.
Não obstante, NOAH diz-nos de forma clara que a história de que fala
está, de facto, a acontecer e terá um desfecho que depende de nós. Trailer video. |
The starting point of NOAH is the story that our culture told us, the story of Noah’s Ark: a world that collapses due to the action of Man. The words in NOAH are strong, poetic, sometimes humoured and philosophical, always sounding like music: NOAH is a kind of “opera-rap” a performing piece involving music, dance, theatre and digital art. It is based on the creative work with CMT-Kids and therefore mirrors the “voice” of each of the children / adolescents involved in the project. NOAH is a performance piece in which music, theatre, dance and image contribute to the unfolding of a narrative that makes us aware of the fragility of the world in which we live. It reveals the origin of Music, an invention so that the long days of forced coexistence between beings who did not have one common language became a journey of discovery of the other. NOAH has a happy ending. As in “An die Musik”, there is hope that Music will lead us to a better world. But in NOAH we make clear the real story we are talking about is happening and being made by all of us. Video trailer. |