Ao passar por Lisboa a constelação voltou ao pedaço de céu onde tinha dado os primeiros passos. O desafio da Fábrica das Artes, CCB tinha originado uma primeira manifestação, em Abril. com o Prelúdio Para a Liberdade, uma experiência participativa que ecoava ainda as ressonâncias da Avenida da Liberdade de dois dias antes. Depois disso a Liberdade passou por Salir, Loulé, Famalicão e Rida de Ave. Cresceu com as vozes e brincadeiras de crianças, artistas e educadores, foi Mural da História Comum por duas vezes em Loulé, deixou-se levar pelos pássaros do i.Lab e quando chegou a Famalicão era um espetáculo. Foi esse espetáculo (A Liberdade a Passar ‘Por Aqui) que depois, em Outubro, habitou a Fábrica das Artes durante um período que culminou com as apresentações no BigBang. Jardins de inância e famílias, pequenos e grandes, numa partilha muito próxima e todos os dias diferente. Ao mesmo tempo, o Mural da História Comum, era revisitado e dava origem a um novo processo participativo, desta vez com adoslecentes e jovens da Escola Secundária Marquês de Pombal.
Continuamos sem saber como se explica o que é a Liberdade a um conjunto tão vasto e diversificado de pessoas:. Mas sabemos que é possível dá-la a “provar”. Tornando-a tangível, propondo formas de a experimentar, de a tocar, com o corpo, na primeira pessoa e na relação com os outros.