A instalação Cidade Orizuro é uma das novas criações da Companhia de Música Teatral (CMT) previstas para 2023 e surge na sequência do trabalho regular que a CMT tem realizado em V. N. Famalicão, e em particular no Parque da Devesa, em articulação com a Casa do Território.

A passagem do Gamelão de Porcelana e Cristal, a criação da instalação Metamorfose e os workshops Murmúrio das Árvores são alguns dos exemplos de projetos artísticos e sensibilização ambiental que a CMT tem desenvolvido em parceria com a Casa do Território. A instalação Cidade Orizuro é construída a partir de memórias sonoras e imagéticas, que servirão como ponto de partida para a reflexão e participação: uma cidade verde, colorida e feliz, onde todos os desejos podem ganhar asas.

A instalação foi concebida para o espaço principal de exposições da Casa do Território e deverá simbolicamente estar patente entre 21 de Março e 1 de Outubro. A abertura será assinalada pela performance Saudação da Primavera e pela estreia do documentário Jardim Orizuro.

Este filme, de Luís Margalhau, documenta alguns dos aspetos do trabalho realizado no Município de Vila Nova de Famalicão, no Jardim de Infância de Seide, no Centro Social da Paróquia de Castelões e no Centro Social Paroquial de Requião, ao longo de 2022, no âmbito de um projeto apoiado pelo Fundo de Fomento Cultural, Programa Garantir Cultura do Ministério da Cultura.

A instalação Cidade Orizuro poderá ser visitada livremente ao longo dos 6 meses de exposição. Há também uma programação paralela e visitas guiadas promovidas pela equipa da Casa do Território, nomeadamente para as escolas que regularmente participam nas suas atividades de sensibilização ambiental.

 

Ficha técnica e artística

Promotor: Câmara Municipal de V.N. Famalicão
Conceção e realização: Companhia de Música Teatral
Coprodução: Casa do Território
Composição do Lugar: Mafalda Milhões
Design de Artefactos Sonoros: Miguel Ferraz
Registos Vídeo: Luís Margalhau
Textos: Excertos das publicações “O Céu por Cima de Cá” e “Rotas de Mil Pássaros” da Companhia de Música Teatral
Agradecimentos: à inúmera mão que nos faz voar