A apresentação do DBW25 no XIV EIAIDSH, em Lisboa, foi um momento interessantíssimo de partilha, diálogo e escuta e fez-nos imaginar que em 2025 pudéssemos explorar a ideia de uma “visita guiada”, em forma de conversa, de preferência em contextos relacionados com a “viagem” do Pianoscópio, o laboratório, casa, estúdio onde gravámos o DBW25. Gravar no Pianoscópio teve uma influência profunda naquilo que agora se pode ouvir no CD e isso abre imensas portas para um diálogo profundo não só sobre o que está gravado, mas também sobre o que é o nosso trabalho, as nossas ideias, o nosso percurso. O Pianoscópio reside em permanência na Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências, mas fez várias “viagens” que foram decisivas para o amadurecer.
Uma dessas teve lugar no Museu de Etnomúsica da Bairrada, que é quase o mesmo que dizer na Escola de Artes da Bairrada, que fica “do outro lado do pátio”. Foi já há alguns anos, mas ficaram algumas reverberações na Escola e foi aí que voltamos nesta primeira Visita Guiada a DBW25. À semelhança do que aconteceu em Lisboa foi um diálogo vivo. Muito vivo, divertido e bonito porque a sala estava cheia de ouvidos atentos de várias idades. Houve muitas perguntas. Algumas motivaram respostas que pareciam histórias. Outras ficaram por responder. Há coisas que a Música explica melhor,
